Vinland Saga Volume 25 Resenha
- Vinicius Monteiro
- 22 de abr.
- 2 min de leitura
★★★★☆
Vinland Saga Volume 25 marca mais um passo importante na jornada de Thorfinn e seu grupo em busca de um novo lar. Após uma longa travessia pelo mar, eles finalmente alcançam a região que se acreditava ser o "fim do mundo". Ao chegarem ao local onde Leif Erikson, um famoso explorador viking, já havia vivido, o grupo se depara com uma cena inesperada: a cabana de Leif está repleta de flechas com pontas de pedra. Essa descoberta intrigante os leva a crer que a região não é tão desabitada quanto imaginavam.
No épico volume 25 de "Vinland Saga", testemunhamos a tão aguardada chegada de Thorfinn e seu grupo à lendária Vinland. A visão da construção e cultivo de uma nova nação, um sonho acalentado por tanto tempo, deveria ter sido um momento de triunfo e emoção avassaladora. No entanto, a narrativa pareceu apressada, com a transição para este novo mundo ocorrendo em poucas páginas, privando o leitor da intensidade emocional que tal marco merecia.
A exploração da região sul por Thorfinn e seus companheiros revela um terreno fértil, ideal para a agricultura, dando origem ao Vilarejo Arneis, um símbolo de esperança e um novo começo. Contudo, a tensão se instala com a introdução do conflito com Ivar, um personagem que parece deslocado e cuja presença carece de justificativa plausível. Sua inclusão no projeto Vinland, que buscava indivíduos com mentalidade e valores alinhados à paz, soa forçada e artificial, destoando da qualidade narrativa usual do mangá.
Apesar dos meus ponto negativos, o volume apresenta um ponto alto ao contrastar a abordagem dos vikings com a dos povos nativos. A dependência dos vikings na derrubada de árvores para construção choca-se com a perplexidade dos nativos diante da destruição da floresta. Essa dicotomia cultural instiga a curiosidade sobre o desenvolvimento dos nativos na trama.
Em suma, "Vinland Saga" volume 25, embora com falhas narrativas, como a pressa em retratar a chegada a Vinland e o conflito artificial com Ivar, ainda entrega momentos de brilho. A introdução dos povos nativos enriquece a trama, adicionando uma camada de complexidade e intriga. A interação entre o Vilarejo Arneis e os nativos promete desdobramentos fascinantes, eu estou ansioso pelos próximos capítulos.
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