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Mad Max: Estrada da Fúria Crítica Cinematográfica

  • Foto do escritor: Vinicius Monteiro
    Vinicius Monteiro
  • 3 de mar.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 31 de mar.

Rosie Huntington-Whiteley, Zoë Kravitz, Nicholas Hoult, Charlize Theron, Tom Hardy, George Miller, Mad Max: Estrada da Fúria Crítica, Mad Max: Estrada da Fúria, Mad Max, crítica, filme, cinema, longa-metragem, crítica de filme, crítica de cinema, blog de cinema, site de cinema, blog de filme, site de filme, cinema em casa, sites de filmes, site do cinema, site de filme, site de streaming, streaming, site streaming, filmes, filmes de cinema, filmes cinema, site de filmes de cinema, filme, filmes no cinema, resenha crítica de um filme, resenha de um filme, resenha crítica de filme, resenha crítica de um filme, crítica de filmes, resenha de filmes, resenha crítica filme, resenha crítica, crítica, resenha de filme, resenha crítica de filme, análise crítica, análise de filme, análise cinematográfica, crítica cinematográfica, netflix, filme netflix, disney plus, hulu, disney plus filme, filme disney plus, filme hulu, amazon prime video, prime video, prime video filme, filme prime video, história de bastidores, bastidores, bastidor de filme, bastidores de cinema, por trás das câmeras, prime, filme prime, prime filme, hbo, hbo filme, filme hbo, hbo max, hbo max filme, filme hbo max, frases facebook, frases de facebook, frases para facebook, frases instagram, frases para whatsapp, frases tumblr, frases para instagram, frases twitter, frases para perfil, frases para foto sozinha, frases para status, frases tumblr amor, frases para face, frases para o facebook, frases de amor tumblr, frases para fotos sozinha, frases de indiretas, frases tumblr para fotos, frases para twitter, frases para orkut, frases bonitas para facebook, frases para foto, frases para status do whatsapp, frases de superação, frase, frase de filme, frases do filme, frases filmes, frase de filmes, frases de filmes, frase do dia, frase de amizade, frase de felicidade, frase de efeito, frase de motivação, simbologias, simbologia, simbologias nos filmes, simbologia dos filmes, filmes simbologias, mensagens subliminares, mensagens subliminares dos filmes, filmes mensagens subiminares, filme mensagem subliminar, mensagem subliminar, subliminar, easter eggs, easter eggs nos filmes, easter eggs dos filmes, drama, filme de drama, thriller, romance, filme de romance, terror, filme de terror, horror, filme de horror, mistério, filme de mistério, ação, filme de ação, aventura, filme de aventura, animação, filme animado, filme de animação, curiosidades, curiosidades de filme, filme curiosidades, suspense, filme de suspense, comédia, filme de comédia, lista de filmes, lista de filmes de terror, os melhores filmes, lista de filmes de romance, lista de animações, lista de filmes de horror, lista de filmes de ação, lista de filme de drama, lista de filmes de mistério, lista de filmes de ficção científica, lista de filmes de suspense, filmes baseado em livro, lista de filme de aventura, lista de filmes familiar, lista de filmes de natal, lista de filmes para crianças, lista de filmes de thriller, aventura animal, filme aventura animal, drama adolescente, filme drama adolescente, filme brasileiro, brasileiro, americano, filme americano, filme japonês, japonês, filme britânico, britânico, canadense, filme canadense, filme espanhol, espanhol, filme mexicano, mexicano, filme australiano, australiano, filme chinês, chinês, ordem cronológica, assistir filmes, filmes online, sequência, filme mudo, filme antigo, clássicos, filme clássicos

★★★★☆


Após ser capturado por Immortan Joe, um guerreiro das estradas chamado Max (Tom Hardy) se vê no meio de uma guerra mortal, iniciada pela Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) na tentativa se salvar um grupo de garotas. Também tentando fugir, Max aceita ajudar Furiosa em sua luta contra Joe e se vê dividido entre mais uma vez seguir sozinho seu caminho ou ficar com o grupo.


 

Três décadas após sobreviver ao brutal confronto na Cúpula do Trovão, o guerreiro relutante da saga 'Mad Max' retorna com fúria renovada em 'Mad Max: Estrada da Fúria'. Sob a direção de George Miller, que nesse intervalo, aventurou-se por universos tão distintos quanto os de porcos falantes e pinguins dançarinos, este novo capítulo da franquia redefine os limites do cinema de ação. Uma obra que, com sua energia visceral e coreografias estonteantes, supera as expectativas e redefine o gênero. Miller, aos 70 anos, demonstra uma vitalidade e domínio da linguagem cinematográfica que eclipsam muitos cineastas contemporâneos. 'Mad Max: Estrada da Fúria' não é apenas um filme, mas uma experiência sensorial que redefine o conceito de ação no cinema.

 

Sem dúvida, o extenso período de incubação criativa demonstrou ser um investimento valioso. Embora a essência central da narrativa permaneça fiel aos seus predecessores, este novo capítulo da saga se destaca por um diabolismo meticulosamente tecido em seus detalhes. A maquiagem de inspiração tribal, a engenhosidade ilimitada dos veículos e armamentos, a selvageria dos trajes e adornos faciais, e as paisagens abrasadoras que evocam, e até mesmo transcendem, as representações anteriores da série, convergem para criar um espetáculo visualmente arrebatador.


 

Ademais, a sociedade distópica apresentada neste filme se revela ainda mais entrincheirada na anarquia do que aquelas vislumbradas em iterações anteriores, ostentando uma estrutura hierárquica singular, onde o próprio ator que personificou o antagonista icônico no Mad Max original de 1979 assume o papel de líder supremo. Essa convergência de elementos, tanto familiares quanto inovadores, culmina em uma experiência cinematográfica que, ao mesmo tempo em que honra o legado da franquia, ousa expandir seus horizontes, oferecendo ao público uma imersão profunda em um mundo pós-apocalíptico de visceralidade e selvageria inigualáveis.

 

A estratégia narrativa de George Miller se revela ousada e imersiva, lançando o espectador em um vórtice de ação frenética, revelando gradualmente as motivações e os riscos envolvidos. Miller busca manter o público em suspense, ocultando informações cruciais, mas essa abordagem pode gerar frustração, pois a falta de contexto inicial dificulta a compreensão plena dos eventos. A narrativa se desenrola de forma não linear, exigindo que o espectador reconstrua o quebra-cabeça da história à medida que a ação se desenrola.



 Em um panorama distópico que evoca tanto a brutalidade dos tempos bíblicos quanto a estética industrial do século XIX, 'Mad Max: Estrada da Fúria' nos transporta para um mundo onde a sobrevivência é uma luta constante. A Cidadela, um bastião de poder e terror, é governada pelo tirano Immortan Joe, um líder grotesco com filhos deformados e uma máscara facial que o conecta a tubos de oxigênio. Seus escravos, cobertos de poeira e subjugados pela fome, vivem sob o jugo dos War Boys, guerreiros implacáveis que impõem a ordem com violência.

 

A chegada de Tom Hardy ao universo "Mad Max" representa não apenas uma substituição, mas uma verdadeira reencarnação do icônico personagem. Sua performance é tão visceral e imersiva que dissipa qualquer sombra de dúvida, consolidando-o como a personificação definitiva de Max Rockatansky. A figura de Max, interpretada por Tom Hardy, apresenta-se como um enigma, um personagem envolto em camadas de complexidade. Sua natureza taciturna é exacerbada por uma apresentação física que o distancia do espectador: um corpo coberto de fuligem, aprisionado a um veículo de guerra e um rosto ocultado por uma máscara de ferro.


 

A escolha de Hardy para o papel de um homem que reprime seus sentimentos, escondendo-se atrás de uma máscara, revela-se uma decisão audaciosa e intrigante. A construção do personagem é tão meticulosa que, após os primeiros 30 minutos de filme, o protagonista permanece um desconhecido, um enigma a ser decifrado.

 

Em meio ao caos de um mundo pós-apocalíptico, emerge uma figura heroica singular: Furiosa. Interpretada com maestria por Charlize Theron, a personagem se destaca com sua cabeça raspada e um braço protético de aço, símbolos de sua força e resiliência. A narrativa se inicia com Furiosa, a principal guerreira de Immortan Joe, embarcando em uma missão a bordo de um War Rig, um veículo de guerra imponente e decadente. No entanto, seus planos sofrem uma reviravolta abrupta, desencadeando uma perseguição implacável.


 

O filme mergulha na jornada de Furiosa, uma figura feminina central, que busca refúgio em um oásis matriarcal conhecido como "o lugar verde de muitas mães". Este refúgio, no entanto, revela-se um harém de mulheres esbeltas, reminiscentes de modelos de passarela, encarregadas de gerar herdeiros para Immortan Joe. A escolha de um grupo tão magro e aparentemente frágil como reprodutoras em um contexto de escassez e doença levanta questionamentos sobre a lógica evolutiva, mas encontra justificativa na exuberância visual do filme. A cena em que Max se depara com essas mulheres, trajando vestidos diáfanos e trocando carícias em câmera lenta sob o calor do deserto, exemplifica o uso da imagem para criar um impacto estético, beirando o cômico.

 

George Miller, o visionário por trás da saga Mad Max, reserva um trunfo surpreendente para este quarto capítulo: a introdução de uma comunidade matriarcal e motociclistas idosas. A inspiração para esta reviravolta narrativa reside na concepção de uma sociedade matriarcal e compassiva, um contraste marcante com a brutalidade masculina predominante na cultura guerreira.

 

As motociclistas idosas, com suas cicatrizes e marcas do tempo, irrompem do deserto para acolher Furiosa e seu grupo. Apesar de sua aversão aos homens, esses personagens demonstram compaixão por Max e um carinho especial por Nux, o jovem guerreiro outrora obcecado pela morte em combate, mas que encontra redenção ao lado das mulheres.


 

Essas matriarcas, sobreviventes endurecidas em um mundo devastado, representam uma força independente e autossuficiente. Elas rejeitam a presença masculina, culpando os homens pela transformação do mundo em um páramo nuclear. No entanto, sua natureza compassiva se manifesta na forma como acolhem as jovens guerreiras, expressando um desejo de intimidade sob o céu estrelado.

 

Em 'Mad Max: Estrada da Fúria', a vastidão do deserto se transmuta em um palco épico, onde a genialidade de George Miller se manifesta através de uma sinfonia visual de humor ácido e aberrações punk. A paisagem árida, outrora inóspita, agora pulsa com a energia de um circo distópico, onde cada detalhe é meticulosamente orquestrado para desafiar as convenções do cinema de ação.


 

A trilha sonora é executada por um grupo de percussionistas frenéticos, cujos bongôs ressoam como tambores de guerra. A apoteose musical se materializa na figura do guitarrista mascarado, um profeta do apocalipse cujo instrumento cospe chamas em uníssono com a sede de sangue da batalha. George Miller, um mestre da mise-en-scène, integra seus músicos à ação, transformando a trilha sonora em um personagem vivo e pulsante.

 

A batalha climática, um balé de destruição em alta velocidade, desafia os limites da imaginação. Guerreiros em postes longos, como acrobatas de um circo macabro, lançam bombas e raptam mulheres, em uma coreografia que mistura faroeste clássico com a estética cyberpunk. A adrenalina da cena é amplificada pelo conhecimento de que os acrobatas vampiros são, em sua maioria, dublês reais, desafiando a gravidade e a lógica em uma performance que transcende os efeitos visuais digitais.


 

Em sua mais recente incursão no universo pós-apocalíptico de Mad Max, George Miller, o visionário diretor, demonstrou uma clara ambição de transcender os limites de suas obras anteriores. 'Estrada da Fúria' emerge como um espetáculo cinematográfico de proporções épicas, onde a ação frenética e a inventividade visual se entrelaçam em uma sinfonia de caos controlado.





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